A chave está nas reações químicas sutis que ocorrem lentamente durante o processo de envelhecimento.
Os taninos, compostos fenólicos responsáveis pela aspereza e estrutura, se polimerizam gradualmente, suavizando e se tornando mais sedosos. As antocianinas, pigmentos que dão a cor vermelha, evoluem para tons mais profundos.
Outros compostos complexos se formam, apresentando nuances de aromas como couro, tabaco, especiarias e trufas. A lenta oxigenação através da rolha catalisa essas transformações, assim como as sutis interações com os compostos da barrica de carvalho.
É um longo balé molecular que confere complexidade, riqueza e elegância – um processo que pode levar anos ou décadas para atingir seu ápice, revelando camadas de nuances antes ocultas no vinho.
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